23 de outubro de 2015

Preparando a Liturgia para o Domingo XXX do Tempo Comum

Jer 31, 7-9            «Vou trazer de novo o cego e o coxo entre lágrimas e preces»

Salmo 125 (126)  Grandes maravilhas fez por nós o Senhor, por isso exultamos de alegria.

Hebr 5, 1-6           «Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec»

Mc 10, 46-52        «Mestre, que eu veja»

Intenções para a Eucaristia de 25 de Outubro (9h30)

António Pereira de Freitas e esposa

Aniversário natalício de Cláudia Fernanda Vieira Pinto

Manuel Pinto da Costa

Maria Emília Ferreira, da Sra. da Piedade

Manuel Vieira Ribeiro, pais e sogros

Manuel Alfredo da Fonseca Soares

Alexandre Joaquim Soares

Fernando Pinto Melo

Ferrando Moreira Caetano

Joaquim Moreira e esposa, do Alto

Maria Luísa de Sousa e marido, de Vila Nova

Joaquim Vieira e esposa, das Regadas

Gualter Ferraz Pinto, de Vila Nova

Maria Emília Leal Teixeira

Maria da Conceição Aguiar Pinto e marido

Alexandre Luís Barros Ferraz

Agenda

25 de Outubro (Domingo)

9h30 Eucaristia - Domingo XXX do Tempo Comum
         Igreja de S. Paio de Favões   

15h Adoração Santíssimo Sacramento
       Igreja S. Paio de Favões


24 de Outubro (Sábado)

15h30 Crisma - Presidido por D. António Taipa 
           Mosteiro de Vila Boa do Bispo   

21 de outubro de 2015

Esta semana...

18  Outubro         


S. Lucas, Evangelista

Nascido numa família pagã e convertido à fé, acompanhou o apóstolo Paulo, de cuja pregação é reflexo o Evangelho que escreveu. Transmitiu noutro livro, intitulado Actos dos Apóstolos, os primeiros passos da vida da Igreja até à primeira estadia de Paulo em Roma.

19  Outubro          


S. João de Brébeuf e S. Isaac Jogues, Presbíteros, e Companheiros, Mártires

Entre os anos 1642 e 1649, oito membros da Companhia de Jesus (seis sacerdotes e dois irmãos coadjutores), que evangelizavam a parte setentrional da América, foram mortos, depois de terríveis tormentos, pelos indígenas hurões e iroqueses. Isaac Jogues foi martirizado no dia 18 de Outubro de 1647 e João de Brébeuf no dia 16 de Março de 1648.



S. Paulo da Cruz, Presbítero   
   
Nasceu em Ovada (Ligúria) no ano 1694; durante a juventude ajudou seu pai no comércio. Aspirando à vida de perfeição, renunciou a tudo e dedicou se ao serviço dos pobres e dos enfermos e associou a si para o mesmo fim vários colaboradores. Ordenado sacerdote, trabalhou cada vez mais intensamente pela salvação das almas, estabelecendo casas da Congregação que tinha fundado (Passionistas), exercendo a actividade apostólica e mortificando se com duras penitências. Morreu em Roma no dia 18 de Outubro de 1775.


 22  Outubro      

   
S. João Paulo II

Carlos José Wojtyła nasceu em 1920 no lugar de Wadowice na Polónia. Ordenado sacerdote, continuou os seus estudos teológicos em Roma, depois dos quais regressou ao seu país onde exerceu diversos cargos pastorais e universitários. Foi nomeado bispo auxiliar de Cracóvia, e em 1964 Arcebispo do mesmo lugar. Tomou parte no Concílio Ecuménico Vaticano II. Eleito Papa a 16 de Outubro de 1978, com o nome de João Paulo II, distinguiu-se pela extraordinária solicitude apostólica, em particular para com as famílias, os jovens e os doentes, o que o levou a realizar numerosas visitas pastorais a todo o mundo. Entre os muitos frutos mais significativos deixados em herança à Igreja, destaca-se o seu riquíssimo Magistério e a promulgação do Catecismo da Igreja Católica e do Código de Direito Canónico para a Igreja latina e oriental. Morreu piedosamente, em Roma, a 2 de Abril de 2005, na Vigilia do II Domingo de Páscoa ou da Divina Misericórdia.


23  Outubro          


S. João de Capistrano, Presbítero

Nasceu em Capistrano (Abruzos) no ano 1386. Estudou Direito em Perúgia e exerceu durante algum tempo a profissão jurídica. Entrou na Ordem dos Frades Menores e foi ordenado sacerdote. Desenvolveu uma incansável actividade apostólica em toda a Europa, trabalhando na reforma dos costumes entre os cristãos e na luta contra as heresias. Morreu em Vilach (Áustria) no ano 1456.


24  Outubro          


S. António Maria de Claret, Bispo

Nasceu em Sallent (Espanha) no ano 1807. Ordenado sacerdote, percorreu a Catalunha pregando ao povo durante vários anos. Fundou a Congregação dos Missionários Filhos do Coração Imaculado de Maria (Claretianos). Nomeado bispo para a ilha de Cuba, aí alcançou singulares méritos, trabalhando pela salvação das almas. Depois de regressar a Espanha, ainda teve de suportar muitos trabalhos em favor da Igreja. Morreu em Fontfroide (França) no ano de 1870.

20 de outubro de 2015

Palavra de Deus para a Semana de 19 a 24 de Outubro

19 Seg Rom 4, 20-25 - Salmo Lc 1, 69-70. 71-72. 73-75 - Lc 12, 13-21
           Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Céus.

20 Ter Rom 5, 12. 15b. 17-19. 20b-21 - Salmo 39 (40) - Lc 12, 35-38
           Vigiai e orai em todo o tempo,
           para vos apresentardes sem temor diante do Filho do homem.

21 Qua Rom 6, 12-18 - Salmo 123 (124) - Lc 12, 39-48
           Vigiai e estai preparados,
           porque na hora em que não pensais virá o Filho do homem.

22 Qui Rom 6, 19-23 - Salmo 1 - Lc 12, 49-53
           Considero todas as coisas como prejuízo,
           para ganhar a Cristo e n’Ele me encontrar.

23 Sex Rom 7, 18-25a - Salmo 118 (119) - Lc 12, 54-59
           Bendito sejais, ó Pai, Senhor do céu e da terra,
           porque revelastes aos pequeninos os mistérios do reino.

24 Sáb Rom 8, 1-11 - Salmo 23 (24) - Lc 13, 1-9
           Eu não quero a morte do pecador, diz o Senhor,
           mas que se converta e viva.

Domingo XXIX do Tempo Comum

"O Filho do homem não veio para ser servido,
mas para servir e dar a vida pela redenção de todos"


A liturgia do 29º Domingo do Tempo Comum lembra-nos, mais uma vez, que a lógica de Deus é diferente da lógica do mundo. Convida-nos a prescindir dos nossos projectos pessoais de poder e de grandeza e a fazer da nossa vida um serviço aos irmãos. É no amor e na entrega de quem serve humildemente os irmãos que Deus oferece aos homens a vida eterna e verdadeira.
A primeira leitura apresenta-nos a figura de um “Servo de Deus”, insignificante e desprezado pelos homens, mas através do qual se revela a vida e a salvação de Deus. Lembra-nos que uma vida vivida na simplicidade, na humildade, no sacrifício, na entrega e no dom de si mesmo não é, aos olhos de Deus, uma vida maldita, perdida, fracassada; mas é uma vida fecunda e plenamente realizada, que trará libertação e esperança ao mundo e aos homens.
Onde está Deus? Onde podemos encontrar o seu rosto, as suas propostas, os seus apelos e desafios? Deus vem, tantas vezes, ao nosso encontro na pobreza, na pequenez, na simplicidade, na fragilidade, na debilidade… Conscientes desta realidade, poderemos perceber a presença de Deus a nosso lado nos pequenos gestos que todos os dias testemunhamos e que nos dão esperança, nas coisas simples e banais que nos enchem o coração de paz, nas pessoas humildes que o mundo despreza e marginaliza, mas que são capazes de gestos de serviço, de partilha, de doação, de entrega. Deus está na simplicidade do amor que se faz dom, serviço, entrega humilde aos irmãos.
Na segunda leitura, o autor da Carta aos Hebreus fala-nos de um Deus que ama o homem com um amor sem limites e que, por isso, está disposto a assumir a fragilidade dos homens, a descer ao seu nível, a partilhar a sua condição. Ele não Se esconde atrás do seu poder e da sua omnipotência, mas aceita descer ao encontro homens para lhes oferecer o seu amor.
No Evangelho, Jesus convida os discípulos a não se deixarem manipular por sonhos pessoais de ambição, de grandeza, de poder e de domínio, mas a fazerem da sua vida um dom de amor e de serviço. Ele recusou as tentações da ambição, do poder, da grandeza, dos aplausos das multidões; desde o primeiro instante, Ele fez da sua vida um serviço aos pobres, aos desclassificados, aos pecadores, aos marginalizados, aos últimos. O ponto culminante dessa vida de doação e de serviço foi a morte na cruz – expressão máxima e total do seu amor aos homens. A atitude de serviço que Jesus pede aos seus discípulos deve manifestar-se, de forma especial, no acolhimento dos pobres, dos débeis, dos humildes, dos marginalizados, dos sem direitos, daqueles que não nos trazem o reconhecimento público, daqueles que não podem retribuir-nos… Aquilo que nos deve mover é a vontade de servir, de partilhar com os irmãos os dons que Deus nos concedeu.


 Liturgia da Palavra do Domingo XXIX do Tempo Comum


I Leitura                                 Is 53, 10-11

«Se oferecer a sua vida como sacrifício de expiação, terá uma descendência duradoira»

Esta leitura é um dos chamados “Cânticos do Servo de Deus” do Livro de Isaías. Este Servo apresenta-se como alguém que leva o seu espírito de serviço até ao ponto de dar a própria vida pela salvação da multidão. Jesus há-de realizar, da maneira mais perfeita que se possa imaginar, esta figura do Servo de Deus, e ensinou que este é o único caminho para entender a sua missão e a nossa, como seus discípulos e membros do seu povo.


Salmo  32 (33)
Desça sobre nós a vossa misericórdia, porque em Vós esperamos, Senhor.


II Leitura:                             Hebr 4, 14-16

«Vamos cheios de confiança ao trono da graça»

Por uma coincidência feliz, esta leitura liga-se hoje muito bem às outras duas. Fala-nos ela de Cristo como nosso Sacerdote. Ele não só Se ofereceu a Si mesmo ao Pai por nós, mas, como fruto dessa oblação, Ele mesmo, em sua humanidade, penetrou nos Céus e lá colocou, à direita do Pai, a nossa pobre humanidade, por Ele salva. Aí Ele continua a ser o Sacerdote da humanidade, por quem sempre intercede junto do Pai. Podemos, por isso, aproximar-nos confiantes de Deus, que nos acolhe com a sua graça.


Aclamação ao Evangelho                   Mc 10, 45

O Filho do homem veio para servir e dar a vida pela redenção de todos.


Evangelho                             Mc 10, 35-45

«O Filho do homem veio para dar a vida pela redenção de todos»


Jesus realizou em Si a figura do Servo de Deus, de que falava a primeira leitura. E, se hoje O reconhecemos como “Senhor”, foi porque o Pai O exaltou e Lhe deu esse nome, que está acima de todos os nomes, depois de Ele ter sido obediente até à morte e morte de cruz. O caminho que O levou à glória foi o do serviço até à morte.       
                

17 de outubro de 2015

Agenda

18 de Outubro (Domingo)

9h30 Eucaristia - Domingo XXIX do Tempo Comum 
         Igreja de S. Paio de Favões   


22h de 17 de Outubro (Sábado) - 23h de 18 de Outubro (Domingo)

Cadeia de Oração ao Santíssimo Sacramento  
Igreja de Sobretâmega

Intenções para a Eucaristia de 18 de Outubro (9h30)

Carlos André

António Luís, da Pena 

Maria da Conceição Soares 

José de Azeredo e Silva

Maria da Conceição Moreira, de Vila

Manuel da Silva Pinto e seus familiares

Preparando a Liturgia para o Domingo XXIX do Tempo Comum

Is 53, 10-11          
«Se oferecer a sua vida como sacrifício de expiação, terá uma descendência duradoira»

Salmo 32 (33)      
Desça sobre nós a vossa misericórdia, porque em Vós esperamos, Senhor.

Hebr 4, 14-16      
«Vamos cheios de confiança ao trono da graça»

10, 35-45              
«O Filho do homem veio para dar a vida pela redenção de todos»

Esta semana...

11  Outubro      
        

São João XXIII, Papa
                                                      
Ângelo José Roncálli nasceu em Sotto il Monte (Bérgamo) em 1881. Aos onze anos entrou no seminário de Bérgamo e prosseguiu depois os estudos no Pontifício Seminário Romano. Ordenado sacerdote em 1904, foi secretário do Bispo de Bérgamo. Em 1921 começou a prestar o seu serviço na Santa Sé como Presidente per l’Italia do Conselho Central da Obra Pontifícia para a Propagação da Fé; em 1925, como Visitador Apostólico e depois Delegado Apostólico na Bulgária; em 1935, come Delegado Apostólico na Turquia e Grécia; em 1944, como Núncio Apostólico na França. Em 1953 foi nomeado cardeal e nomeado Patriarca de Veneza. Foi eleito Papa em 1958: convocou o Sínodo Romano, instituiu a Comissão para a revisão do Código de Direito Canónico, convocou o Concílio Ecuménico Vaticano II. Morreu na tarde do dia 3 de Junho de 1963.


14  Outubro            

S. Calisto I, Papa e Mártir

Diz se que foi escravo; tendo alcançado a liberdade, foi ordenado diácono pelo papa Zeferino, a quem sucedeu na Cátedra de Pedro. Combateu contra os herejes adocianistas e modalistas. Recebeu a coroa do martírio no ano 222 e foi sepultado na Via Aurélia.


15  Outubro             


S. Teresa de Jesus, Virgem e Doutora da Igreja       
       
Nasceu em Ávila (Espanha) no ano 1515. Tendo entrado na Ordem das Carmelitas, fez grandes progressos no caminho da perfeição e teve revelações místicas. Ao empreender a reforma da sua Ordem teve de sofrer muitas tribulações, mas tudo suportou com coragem invencível. A doutrina profunda que escreveu nos seus livros é fruto das suas experiências místicas. Morreu em Alba de Tormes (Salamanca) no ano 1582.


       16  Outubro             

S. Hedgives, Religiosa

Nasceu na Baviera, cerca do ano 1174; foi dada por esposa ao príncipe da Silésia e teve sete filhos. Levou uma vida de fervorosa piedade e dedicou se generosamente à assistência aos pobres e doentes, para os quais fundou vários albergues. Quando morreu seu marido, entrou no mosteiro de Trebniz (Polónia) e aí morreu em 1243.



S. Margarida Maria Alacoque, Virgem

Nasceu em 1647 na diocese de Autun (França). Acolhida entre as Irmãs da Visitação de Paray le Monial, progrediu de modo admirável no caminho da perfeição. Teve revelações místicas, particularmente sobre a devoção ao Coração de Jesus, e contribuiu muito para introduzir o seu culto na Igreja. Morreu a 17 de Outubro de 1690.

Palavra de Deus para a semana de 12 a 17 de Outubro

12 Seg Rom 1, 1-7 - Salmo 97 (98) - Lc 11, 29-32
           Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações.

13 Ter Rom 1, 16-25 - Salmo 18 A (19) - Lc 11, 37-41
           A palavra de Deus é viva e eficaz,
           conhece os pensamentos e intenções do coração.

14 Qua  Rom 2, 1-11 - Salmo 61 (62) - Lc 11, 42-46
             As minhas ovelhas escutam a minha voz, diz o Senhor;
             Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me

15 Qui Rom 3, 21-30a – Salmo 129 (130) - Lc 11, 47-54
           Eu sou o caminho, a verdade e a vida, diz o Senhor:
           ninguém vai ao Pai senão por Mim.

16 Sex Rom 4, 1-8 - Salmo 31 (32) - Lc 12, 1-7
            Desça sobre nós a vossa bondade, porque em Vós esperamos, Senhor.

17 Sáb Rom 4, 13. 16-18 - Salmo 104 (105) - 12, 8-12
           O Espírito da verdade dará testemunho de Mim, diz o Senhor,
           e vós também dareis testemunho.

Domingo XXVIII do Tempo Comum


"Bom Mestre, que hei-de fazer para alcançar a vida eterna?"


A liturgia do 28º Domingo do Tempo Comum convida-nos a reflectir sobre as escolhas que fazemos; recorda-nos que nem sempre o que reluz é ouro e que é preciso, por vezes, renunciar a certos valores perecíveis, a fim de adquirir os valores da vida verdadeira e eterna.
Na primeira leitura, um “sábio” de Israel apresenta-nos um “hino à sabedoria”. O texto convida-nos a adquirir a verdadeira “sabedoria” e a prescindir dos valores efémeros que não realizam o homem. Esta “sabedoria” é, fundamentalmente, a capacidade de fazer as escolhas corretas, de tomar as decisões certas, de escolher os valores verdadeiros que conduzem o homem ao êxito, à realização, à felicidade. Esta “sabedoria” vem de Deus e é um dom que Deus oferece a todos os homens que tiverem o coração disponível para o acolher. É preciso, portanto, ter os ouvidos atentos para escutar e o coração disponível para acolher a “sabedoria” que Deus quer oferecer a todos os homens. O verdadeiro “sábio” é aquele que escolheu escutar as propostas de Deus, aceitar os seus desafios, seguir os caminhos que Ele indica.
A segunda leitura convida-nos a escutar e a acolher a Palavra de Deus proposta por Jesus. Ela é viva, eficaz, actuante. Uma vez acolhida no coração do homem, transforma-o, renova-o, ajuda-o a discernir o bem e o mal e a fazer as opções corretas, indica-lhe o caminho certo para chegar à vida plena e definitiva. A Palavra de Deus ajuda-nos a discernir o bem e o mal e a fazer as opções corretas. Ela ecoa no nosso coração, confronta-nos com as nossas infidelidades, critica os nossos falsos valores, denuncia os nossos esquemas de egoísmo e de comodismo, mostra-nos o sem sentido das nossas opções erradas, grita-nos que é preciso corrigir a nossa rota, desperta a nossa consciência, indica-nos o caminho para Deus.
O Evangelho apresenta-nos um homem que quer conhecer o caminho para alcançar a vida eterna. Jesus convida-o renunciar às suas riquezas e a escolher o “caminho do Reino” – caminho de partilha, de solidariedade, de doação, de amor. É nesse caminho – garante Jesus aos seus discípulos – que o homem se realiza plenamente e que encontra a vida eterna. 



 Liturgia da Palavra do Domingo XXVIII do Tempo Comum


I Leitura                 Sab 7, 7-11

«Considerei a riqueza como nada, em comparação com a sabedoria»

A sabedoria é um dos temas mais queridos de certas épocas e de certos povos, como o era na época em que foi escrito o livro donde é tirada esta leitura. A sabedoria é, na Sagrada Escritura, um dom de Deus, que leva o homem a saber apreciar e interpretar a vida e os acontecimentos segundo o pensamento e os critérios de Deus, que Ele mesmo nos revela. É esta sabedoria que nos há-de levar a compreender as palavras de Jesus que vamos depois escutar no Evangelho.


Salmo 89 (90),

Saciai-nos, Senhor, com a vossa bondade e exultaremos de alegria..


II Leitura:             Hebr 4, 12-13

«A palavra de Deus é capaz de discernir os pensamentos e intenções do coração»

Esta leitura faz a apresentação de certos aspectos da Palavra de Deus. Ela é palavra eficaz: realiza sempre aquilo que diz. Ela não é apenas um som que se ouve: ela penetra até ao mais fundo do coração, e só ela é capaz de pôr o homem, no seu íntimo, diante da verdade total. Ela tudo ilumina e não deixa que haja esconderijos nem disfarces; ela é como o olhar de Deus: tudo penetra e tudo ilumina.


Aclamação ao Evangelho                   Mt 5, 3

Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Céus..


Evangelho             Mc 10, 17-30

«Vende o que tens e segue-Me»


A vida segundo o Evangelho não é um negócio, não se lhe deitam cálculos como quem olha para a sua conta no banco. É antes a resposta de fé à Palavra de Deus. E um dos obstáculos que mais frequentemente impede de compreender e responder prontamente à Palavra de Deus são os bens da terra. Só a sabedoria de Deus nos poderá trazer a luz necessária para aceitarmos, com fé e esperança, a palavra do Senhor, que é a palavra da salvação.


                                                                Reflexão


O que é preciso fazer para alcançar a vida eterna?

Jesus responde: é preciso, antes de mais, viver de acordo com as propostas de Deus (mandamentos); e é preciso também assumir os valores do Reino e seguir Jesus no caminho do amor a Deus e da entrega aos irmãos. A vida eterna é sempre um dom gratuito de Deus, fruto da sua bondade, da sua misericórdia, do seu amor pelo homem; no entanto, é um dom que o homem aceita, acolhe e com o qual se compromete. Quando o homem vive de acordo com os mandamentos de Deus e segue Jesus, não está a conquistar a vida eterna; está, sim, a responder positivamente à oferta de vida que Deus lhe faz e a reconhecer que o caminho que Deus lhe indica é um caminho de vida e de felicidade.
Quando falamos em vida eterna, não estamos a falar apenas na vida que nos espera no céu; mas estamos a falar de uma vida plena de qualidade, de uma vida que leva o homem à sua plena realização, de uma vida de paz e de felicidade. Deus oferece-nos essa vida já neste mundo e convida-nos a acolhê-la e a escolhê-la em cada dia da nossa caminhada nesta terra; no entanto, sabemos que só atingiremos a plenitude da vida quando nos libertarmos da nossa finitude, da nossa debilidade, das limitações que a nossa humanidade nos impõem. A vida eterna é uma realidade que deve marcar cada passo da nossa existência terrena e que atingirá a plenitude na outra vida, no céu.
Quem quiser “alcançar a vida eterna” tem de olhar para Jesus, aprender com Ele, segui-l’O, fazer da própria vida – como Jesus fez da sua vida – uma escuta atenta das propostas de Deus e um dom de amor aos irmãos. Nós, crentes, sabemos, contudo, que os bens deste mundo, embora nos proporcionem bem estar e segurança, não nos oferecem a vida eterna; essa vida eterna que buscamos ansiosamente está nesse caminho de amor, de serviço, de dom da vida que Cristo nos ensinou a percorrer.
Jesus garante que não se trata de um caminho de fracasso e de perda, mas de um caminho que realiza plenamente os sonhos e as necessidades dos homens que O escolheram. Seguir o “caminho do Reino” não é, portanto, aceitar viver infeliz e sacrificado nesta terra, com a esperança de uma recompensa no mundo que há de vir; mas é, livre e conscientemente, escolher um caminho de vida plena, de realização, de alegria, de felicidade.

10 de outubro de 2015

Preparando a Liturgia para o Domingo XXVIII do Tempo Comum

Sab 7, 7-11           «Considerei a riqueza como nada, em comparação com a sabedoria»

Salmo 89 (90)      Saciai-nos, Senhor, com a vossa bondade e exultaremos de alegria.

Hebr 4, 12-13      «A palavra de Deus é capaz de discernir os pensamentos
         e intenções do coração»

Mc 10, 17-30        «Vende o que tens e segue-Me»

8 de outubro de 2015

Intenções para a Eucaristia de 10 de Outubro (19h30)

Alexandre da Silva Azeredo
António da Silva Luís, do Lameu
Rosa de Jesus Carneiro e Martinho Pinto de Carvalho de Vila
Manuel Madureira Vieira e pai
Familiares de Madalena Teixeira de Almeida e de António Casimiro Almeida
Albino Teixeira Pinto e esposa, de Requim
Luísa Pereira, marido e genro, do Alto
Manuel Duarte Moreira
Lucinda Pinto de Jesus e neto
Aniversário natalício de Cláudia Fernanda Vieira Pinto

Agenda

10 de Outubro (Sábado)

19h30 Vésperas Domingo XXVIII Tempo Comum - Eucaristia         
           Igreja de S. Paio de Favões   

Esta semana...

4  outubro            

S. Francisco de Assis


Nasceu em Assis, no ano 1182. Depois de uma juventude leviana, converteu se a Cristo, renunciou a todos os bens paternos e entregou se inteiramente a Deus. Abraçou a pobreza para seguir mais perfeitamente o exemplo de Cristo e pregava a todos o amor de Deus. Formou os seus companheiros com normas excelentes, inspiradas no Evangelho, que foram aprovadas pela Sé Apostólica. Fundou também uma Ordem de religiosas e uma Ordem Terceira para seculares  e promoveu a pregação da fé.  Morreu em 1226.


6  outubro       
     
S. Bruno, presbítero       


Nasceu em Colónia, cerca do ano 1035. Educado em Paris e ordenado sacerdote, ensinou Teologia; mas aspirando à vida solitária, retirou se e fundou o mosteiro dos Cartuxos. Chamado a Roma pelo Papa Urbano II, ajudou o nos difíceis problemas da Igreja. Morreu em Squillace (Calábria) no ano 1101.


                7  outubro      
      
Nossa Senhora do Rosário   


Esta comemoração foi instituída pelo Papa S. Pio V no aniversário da vitória obtida pelos cristãos na batalha naval de Lepanto e atribuída ao auxílio da Santa Mãe de Deus, invocada com a oração do Rosário (1571). A celebração deste dia é um convite a todos os fiéis para que meditem os mistérios de Cristo, em companhia da Virgem Maria, que foi associada de modo muito especial à encarnação, à paixão e à ressurreição do Filho de Deus.


9  outubro  
          
S. Dionísio, bispo, e Companheiros, mártires


Segundo uma tradição referida por S. Gregório de Tours, Dionísio (Dinis) veio de Roma para França nos meados do século III, foi o primeiro bispo de Paris e morreu mártir perto desta cidade, juntamente com dois membros do seu clero.


S. João Leonardo, presbítero    

                                     

Nasceu em Luca (Toscana) no ano 1541. Estudou Farmácia, mas abandonou esta profissão e ordenou-se sacerdote. Dedicou-se à pregação, instruindo em especial as crianças na doutrina cristã. Em 1574 fundou a Ordem dos Clérigos Regulares da Mãe de Deus, pela qual teve de sofrer muitas tribulações. Instituiu também uma associação de sacerdotes para a propagação da fé: Congregação «Propaganda fide». Com a sua caridade e prudência restaurou a disciplina em várias Congregações religiosas. Morreu em Roma no ano 1609.