27 de abril de 2014

Domingo II da Páscoa ou da Divina Misericórdia


Disse o Senhor a Tomé:

Porque Me viste, acreditaste; 
felizes os que acreditam sem terem visto.


A liturgia deste domingo apresenta-nos essa comunidade de Homens Novos que nasce da cruz e da ressurreição de Jesus: a Igreja. A sua missão consiste em revelar aos homens a vida nova que brota da ressurreição.
                Na primeira leitura temos, na “fotografia” da comunidade cristã de Jerusalém, os traços da comunidade ideal: é uma comunidade fraterna, preocupada em conhecer Jesus e a sua proposta de salvação, que se reúne para louvar o seu Senhor na oração e na Eucaristia, que vive na partilha, na doação e no serviço e que testemunha – com gestos concretos – a salvação que Jesus veio propor aos homens e ao mundo.
A comunidade cristã é uma família de irmãos, reunida à volta de Cristo, animada pelo Espírito e que tem por missão testemunhar na história a salvação, que mostra aos homens como o amor, a partilha, a doação, o serviço, a simplicidade e a alegria são geradores de vida e não de morte. A comunidade cristã é, ainda, uma comunidade que celebra liturgicamente a sua fé. A celebração da fé comunitária dá-nos a dimensão de um povo peregrino, que caminha unido, voltado para o seu Senhor e tendo Deus como a sua referência. Da celebração comunitária da fé, sai uma comunidade mais fortalecida, mais consciente da vida que une todos os seus membros, mais adulta e com mais força para ser testemunha da salvação.
A segunda leitura recorda aos membros da comunidade que a identificação de cada crente com Cristo – nomeadamente com a sua entrega por amor ao Pai e aos homens – conduzirá à ressurreição. Por isso, os crentes são convidados a percorrer a vida com esperança, de olhos postos nesse horizonte onde se desenha a salvação definitiva.
                No Evangelho sobressai a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo. A comunidade cristã gira em torno de Jesus, constrói-se à volta de Jesus e é d’Ele que recebe vida, amor e paz. A comunidade tem de ser o lugar onde fazemos verdadeiramente a experiência do encontro com Jesus ressuscitado.
É nos gestos de amor, de partilha, de serviço, de encontro, de fraternidade, que encontramos Jesus vivo, a transformar e a renovar o mundo.   


Liturgia da Palavra do Domingo II da Páscoa ou da Divina Misericórdia


I Leitura                 Actos 2, 42-47

 «Todos os que haviam abraçado a fé
viviam unidos e tinham tudo em comum»

No Tempo Pascal a primeira leitura é sempre tirada dos Actos dos Apóstolos, o livro da história dos primeiros dias da Igreja. A passagem que hoje se lê conta precisamente o ambiente em que vivia a primeira comunidade cristã de Jerusalém. Essa comunidade ficará para sempre o tipo exemplar de todas as comunidades cristãs, mesmo que as circunstâncias venham a ser muito diferentes: eles eram unidos na fé, na vida de caridade até à comunhão de bens e nas celebrações, em que, ao lado da Palavra, tinha lugar a “fracção do pão”, isto é, a Eucaristia.
               
Salmo     117 (118)

Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia.

II Leitura:             1 Pedro 1, 3-9

«Fez-nos renascer para uma esperança viva
pela ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos»

A vida que outrora foi vivida pela comunidade de Jerusalém é vivida pelas nossas comunidades de hoje: anima-as a mesma fé e a mesma esperança, e estas fazem-nas viver na mesma alegria e na mesma paz, apesar das provações que sempre as hão-de acompanhar. Como aconteceu com o Senhor, também para nós da morte surgirá a vida.

Aclamação ao Evangelho                   Jo 20, 29

Disse o Senhor a Tomé:
«Porque Me viste, acreditaste;
felizes os que acreditam sem terem visto.

Evangelho:            Jo 20, 19-31

«Oito dias depois, veio Jesus...»

É de novo Domingo. Jesus volta a aparecer no meio dos seus. Como na aparição de que hoje fala o Evangelho, em cada Missa de domingo Jesus está no meio dos seus discípulos e leva-os à fé n’Ele, ressuscitado. Para isto, mostra-lhes as mãos, os pés e o lado. São os sinais da sua Paixão, e agora da Ressurreição. E tudo isto se passa “oito dias depois”, como para nós acontece em cada oitavo dia, na assembleia de cada domingo. Por isso, o Domingo é o Dia da Ressurreição, primeiro e oitavo ao mesmo tempo, princípio dos dias e já o dia que está para além do tempo, o dia que nos faz participar na vida da eternidade.

Domingo II da Páscoa                        ENTENDER para CRER e SER FIEL

Leitura Bíblica (Jo 20, 26-29): Tomé professa a sua fé
«Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez dentro de casa e Tomé com eles. Estando as portas fechadas, Jesus veio, pôs-se no meio deles e disse: “A paz seja convosco”! Depois, disse a Tomé: “Olha as minhas mãos: chega cá o teu dedo! Estende a tua mão e põe-na no meu peito. E não sejas incrédulo, mas fiel”. Tomé respondeu-lhe: “Meu Senhor e meu Deus”! Disse-lhe Jesus: «Porque me viste, acreditaste. Felizes os que crêem sem terem visto»!

Breve reflexão
Tomé crê, todavia faz caminho para que assim aconteça. Crê quando vê Cristo e lhe toca. A experiência de Tomé não é exclusiva das primeiras testemunhas, pois todos os cristãos de todos os tempos podem fazer esta mesma experiência. No entanto, “Felizes os que creem sem terem visto”. Será que sou capaz disto? Será que Cristo é verdadeiramente o centro? Será que tudo na minha vida parte de Cristo e para Cristo tende? Quem procura Cristo, encontra-O em mim? Sou sinal da presença de Cristo? (…).

Oração
Senhor Jesus, Tu que apareceste aos discípulos, suscita em mim o dom do ENTENDIMENTO, para que pela ação iluminadora do Espírito Santo, eu possa descobrir-Te e contemplar-Te. E assim crescer na FÉ e na FIDELIDADE todos os dias da minha vida até à bem-aventurança dos “puros de coração, que verão a Deus”. Que eu possa como Tomé dizer sempre “Meu Senhor e Meu Deus”

 Proposta de atividade
Elabora o teu livro dos dons e das virtudes e frutos do Espírito. Procura por palavras tuas escrever o que é para ti o Entendimento, a Fé e a Fidelidade.

Dom do Espírito Santo: ENTENDIMENTO
Fruto do Espírito Santo ou Virtude: FÉ E FIDELIDADE

Palavra de Deus para a semana de 28 de abril a 3 de maio  



28
Seg
S. Pedro Chanel, presbítero e mártir – MF
S. Luís Maria Grignion de Montfort, presbítero – MF
                Act 4, 23-31 - Salmo 2 - Jo 3, 1-8
Se ressuscitastes com Cristo, aspirai às coisas do alto,
onde Cristo está sentado à direita de Deus.

29
Ter
  S. Catarina de Sena, virgem e doutora da Igreja,
Padroeira da Europa – FESTA
1 Jo 1, 5 – 2, 2 - Salmo 102 (103) - Mt 11, 25-30
Escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes
e as revelaste aos pequeninos
30
Qua
S. Pio V, papa – MF
Act 5, 17-26 - Salmo 33 (34) - Jo 3, 16-21
Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito;
quem acredita n’Ele tem a vida eterna

1
Qui
S. José Operário – MF
Act 5, 27-33 - Salmo 33 (34) - Jo 3, 31-36
Disse o Senhor a Tomé:
«Porque Me viste, acreditaste; felizes os que acreditam sem terem visto
2
Sex
S. Atanásio, bispo e doutor da Igreja – MO
Act 5, 34-42 - Salmo 26 (27) - Jo 6, 1-15
Nem só de pão vive o homem,
mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
3
Sáb
S. Filipe e S. Tiago, Apóstolos – FESTA
1 Cor 15, 1-8 - Salmo 18 A (19) - Jo 14, 6-14
Eu sou o caminho, a verdade e a vida, diz o Senhor.
Filipe, quem Me vê, vê o Pai.

PREPARANDO A LITURGIA PARA O DOMINGO III DA PÁSCOA



Actos 2, 14.22-33


«Não era possível que Ele ficasse sob o domínio da morte»

Salmo 15 (16)

Mostrai-me, Senhor, o caminho da vida.

1 Pedro 1, 17-21

«Fostes resgatados pelo sangue precioso
de Cristo, Cordeiro sem mancha»

Lc 24, 13-35

«Conheceram-n’O ao partir o pão»

Intenções para a Eucaristia de 27 de abril (10:00h)

Maria da Conceição Moreira, de Vila; António Pereira de Freitas e esposa; Associados da Mensagem de Fátima; António Carneiro Silva e sogro; Manuel de Araújo Barbosa; Manuel da Silva Pinto; António Araújo, das Lapas; Manuel Pinto da Costa; Maria Emília Ferreira, da Sra. da Piedade; Manuel Vieira Ribeiro, pais e sogros; Manuel Alfredo da Fonseca Soares, Joaquim Moreira e esposa, do Alto; Maria Luísa de Sousa e marido, de Vila Nova; Joaquim Vieira e esposa, das Regadas; Gualter Ferraz Pinto, de Vila Nova; Maria Emília Leal Teixeira; Maria da Conceição Aguiar Pinto e marido; Emídio Ribeiro; António Basílio Sousa e Silva; 7º dia por José Pinto Silva

Intenções para a Eucaristia de 4 de maio (10:00h)

 João de Jesus Pinto, de Requim, pais e sogros; Natália Fernanda da Silva Alves e seus avós; Margarida Teixeira de Jesus, marido e filho; Antero Pinto; Maria Rosa Leal Pinheiro; Maria da Graça da Glória, marido e filho; Emídio Luís e Maria da Conceição Alves; António Pinto Melo; Maria da Conceição Leal Pinto; Ação de Graças.


Agenda

27 abr:
    • Eucaristia - Igreja, 10:00h
3 mai: 
    • Oração Comunitária de Vésperas, Igreja, 19:00h
    • Reinício Catequese Infantil (14:30 h) e Juvenil (16:00h)
4 mai:
    •   Eucaristia, Festa do Credo – 5º ano Catequese,  igreja, 10:00h

20 de abril de 2014

Páscoa 2014

O Senhor ressuscitou verdadeiramente. Aleluia. Glória e louvor a Cristo para sempre. Aleluia.
Lc 24, 34;




Foi removida a pedra,
Cristo sai vitorioso,
E para todo o sempre
Fica a morte vencida.

Corremos ao sepulcro
E os Anjos nos convidam:
Não busqueis junto dos mortos,
Aquele que está vivo!

Libertos da tristeza,
Do pecado e da morte,
Cantamos o mistério
Desta Páscoa florida.

O Corpo do Cordeiro
É pão da nossa fome
E o Sangue derramado
Fonte de eterna vida.

Porque o dia se acaba
E as sombras vão caindo,
Fica sempre connosco,
Senhor da eterna Glória!

Tempo Pascal, Vésperas, Hino IV

Oração para a Visita Pascal

V.         Cristo Ressuscitou!
R.        Aleluia! Aleluia!

V.        Exultemos e cantemos de alegria!
V.        Cristo ressuscitou e está connosco
para sempre!
R.         Aleluia! Aleluia!

V.        Senhor Deus do Universo, que, neste dia, pelo Vosso Filho nos abristes as portas da eternidade, fazei que nos tornemos homens e mulheres da luz, repletos do fogo do Teu amor, testemunhas da ressurreição.
R.        Ámen


Este é o dia que o Senhor fez. Aleluia.
Exultemos e cantemos de alegria. Aleluia.

Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor


Este é o dia 

que o Senhor fez:

exultemos e cantemos de alegria               Salmo 117(118)

    A liturgia deste domingo celebra a ressurreição e garante-nos que a vida em plenitude resulta de uma existência feita dom e serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de Cristo é o exemplo concreto que confirma tudo isto.
    A primeira leitura apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e que, por amor, Se deu até à morte; por isso, Deus ressuscitou-O. Os discípulos, testemunhas desta dinâmica, devem anunciar este “caminho” a todos os homens.
    O Evangelho coloca-nos diante de duas atitudes face à ressurreição: a do discípulo obstinado, que se recusa a aceitá-la porque, na sua lógica, o amor total e a doação da vida nunca podem ser geradores de vida nova; e a do discípulo ideal, que ama Jesus e que, por isso, entende o seu caminho e a sua proposta (a esse não o escandaliza nem o espanta que da cruz tenha nascido a vida plena, a vida verdadeira).
    A segunda leitura convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo batismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova até à transformação plena (que acontecerá quando, pela morte, tivermos ultrapassado a última barreira da nossa finitude).
    A ressurreição de Jesus é a consequência de uma vida gasta a “fazer o bem e a libertar os oprimidos”. Isso significa que, sempre que alguém – na linha de Jesus – se esforça por vencer o egoísmo, a mentira, a injustiça e por fazer triunfar o amor, está a ressuscitar; significa que, sempre que alguém – na linha de Jesus – se dá aos outros e manifesta, em gestos concretos, a sua entrega aos irmãos, está a construir vida nova e plena.
    A ressurreição de Jesus significa, também, que o medo, a morte, o sofrimento, a injustiça, deixam de ter poder sobre o homem que ama, que se dá, que partilha a vida. Ele tem assegurada a vida plena, essa vida que os poderes do mundo não podem destruir, atingir ou restringir. Ele pode, assim, enfrentar o mundo com a serenidade que lhe vem da fé.
    A ressurreição de Jesus prova, precisamente, que a vida plena, a vida total, a transfiguração total da nossa realidade finita e das nossas capacidades limitadas passa pelo amor que se dá, com radicalidade, até às últimas consequências.
    Pela fé, pela esperança, pelo seguimento de Cristo e pelos sacramentos, a semente da ressurreição (o próprio Jesus) é depositada na realidade do homem/corpo. Revestidos de Cristo, somos nova criatura: estamos, portanto, a ressuscitar, até atingirmos a plenitude, a maturação plena, a vida total (quando ultrapassarmos a barreira da morte física). Aqui começa, pois, a nova humanidade.                  


Liturgia da Palavra do Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor


I Leitura                 Act. 10, 34a, 37-43

Diante de pagãos, em casa do centurião Cornélio, Pedro anuncia o que já lhes havia chegado aos ouvidos: Cristo ressuscitou! E, completando aquela «boa notícia», garantindo, com o seu testemunho pessoal, a verdade dos acontecimentos daqueles dias, o Apóstolo explica-lhes o que eles querem dizer:
– Jesus de Nazaré, homem que viveu como eles e com Quem Pedro convivera, não é um simples homem. Ungido do Espírito de Deus, tem a plenitude de Deus em Si. Ele é o Messias, o Filho de Deus, como o demonstrou pelos milagres por ele mesmo presenciados e, sobretudo pelo milagre definitivo – a Ressurreição.
Pela Ressurreição, de que Pedro é testemunha, Jesus de Nazaré é o Juiz dos vivos e dos mortos, é o Salvador de todos os homens, judeus ou pagãos.              
               
Salmo     117(118)

Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria.

II Leitura:             Col. 3, 1-4

Pelo seu Batismo, o cristão morreu para o pecado e ressuscitou com Cristo para uma vida nova. Desde esse momento, recebeu a missão de, à semelhança de Cristo, conduzir os homens e todas as coisas para o Pai.
Inserido nas realidades divinas, não pode alhear-se do mundo, nem ficar indiferente aos esforços dos homens relativamente à construção dum mundo de felicidade, justiça e paz.
Inserido nas realidades da terra, não pode encerrar-se no mundo, trabalhando só para fins terrenos, esquecido do destino final do homem e do mundo.
Feito nova criatura pela Ressurreição de Cristo, o cristão viverá a vida de cada dia, sem perder de vista o fim superior, para que foi criado.

Aclamação ao Evangelho                   I Cor 5, 7b-8a

Cristo, nosso Cordeiro Pascal, foi imolado:
celebremos a festa do Senhor.

Evangelho:            Jo 20, 1-9

Pedro e João, juntamente com Madalena, são as primeiras testemunhas do túmulo vazio, naquela manhã de Páscoa. Não foi, porém, muito facilmente que eles chegaram à conclusão de que Jesus estava vivo. A sua fé será progressiva, caminhará entre incredulidade e dúvidas. Só perante as ligaduras e o lençol, cuidadosamente dobrados, o que excluía a hipótese de roubo, se lhes começam a abrir os olhos para a realidade.
No seu amor intuitivo, João é o primeiro a compreender os sinais da Ressurreição. Mas bem depressa Pedro, que, não por acaso mas intencionalmente, ocupa o primeiro lugar e nos aparece já nesta manhã como Chefe do Colégio Apostólico, descobre a verdade, anunciada tão claramente pela Escritura e pelo mesmo Jesus. Depois, em contacto pessoal com o Ressuscitado, a sua fé tornar-se-á firme como «rocha» inabalável.

Palavra de Deus para a semana de 21 a 26 de abril

      
    21
    Seg
    S. ANSELMO, bispo e doutor da Igreja
    Act 2, 14. 22-33 - Salmo 15 (16) - Mt 28, 8-15
    Este é o dia que o Senhor fez:
    exultemos e cantemos de alegria.
    22
    Ter
          Act 2, 36-41 - Salmo 32 (33) - Jo 20, 11-18
    Este é o dia que o Senhor fez:
    exultemos e cantemos de alegria.
    23
    Qua
    S. JORGE, mártir - S. Adalberto, bispo e mártir
    Act 3, 1-10 - Salmo 104 (105) - Lc 24, 13-35
    Este é o dia que o Senhor fez:
    exultemos e cantemos de alegria.
    24
    Qui
    S. FIEL DE SIGMARINGA, presbítero e mártir
    Act 3, 11-26 - Salmo 8 - Lc 24, 35-48
    Este é o dia que o Senhor fez:
    exultemos e cantemos de alegria.

    25
    Sex
    S. MARCOS, Evangelista
    Act 4, 1-12 - Salmo 117 (118) - Jo 21, 1-14
    Este é o dia que o Senhor fez:
    exultemos e cantemos de alegria.
    26
    Sáb
    Act 4, 13-21 - Salmo 117 (118) - Mc 16, 9-15
    Este é o dia que o Senhor fez:
    exultemos e cantemos de alegria.

    PREPARANDO A LITURGIA PARA O DOMINGO II DA PÁSCOA ou da DIVINA MISERICÓRDIA


    Actos 2, 42-47
    «Todos os que haviam abraçado a fé
    viviam unidos e tinham tudo em comum»

    Salmo 117 (118)
    Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
    porque é eterna a sua misericórdia.

    1 Pedro 1, 3-9
    «Fez-nos renascer para uma esperança viva
    pela ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos»

    Jo 20, 19-31
    «Oito dias depois, veio Jesus...»


    Intenções para a Eucaristia de 27 de abril (10:00h)


    ·         Maria da Conceição Moreira, de Vila; António Pereira de Freitas e esposa; Associados da Mensagem de Fátima; António Carneiro Silva e sogro; Manuel de Araújo Barbosa; Manuel da Silva Pinto; António Araújo, das Lapas; Manuel Pinto da Costa; Maria Emília Ferreira, da Sra. da Piedade; Manuel Vieira Ribeiro, pais e sogros; Manuel Alfredo da Fonseca Soares, Joaquim Moreira e esposa, do Alto; Maria Luísa de Sousa e marido, de Vila Nova; Joaquim Vieira e esposa, das Regadas; Gualter Ferraz Pinto, de Vila Nova; Maria Emília Leal Teixeira; Maria da Conceição Aguiar Pinto e marido; Emídio Ribeiro; António Basílio Silva e Sousa

    Agenda


    25 abr: 
      • Passeio paroquial - principal destino: Viana do Castelo (saída ás 8:00h)
    27 abr:
      • Eucaristia - Igreja, 10:00h

    18 de abril de 2014

    Sexta Feira da Paixão do Senhor 2014

    “Amai como Jesus!”


    Senhor Jesus, Rei dos Judeus,
    Tu que te deixaste prender
    Como se fosses um malfeitor, um criminoso ou um ladrão.

    Senhor Jesus, Rei dos Judeus,
    Tu que aceitaste os insultos, as troças e a tortura.
    Tu que foste condenado à morte.

    Senhor Jesus, Rei dos Judeus,
    Tu que morreste numa Cruz
    E na Cruz ofereceste a Tua vida pelos homens.

    Senhor Jesus, Rei dos Judeus,
    Tudo fizeste por amor
    Para que os homens saibam
    Que não há maior amor do que dar a vida
    Por aqueles que mais se ama.

    Senhor Jesus, Rei dos Judeus,
    Ajuda-me a amar
    Sem medida,
    A amar todos com o mesmo amor.

    «Pai, em vossas mãos entrego o meu espírito».

    Símbolo: Fita ou tecido de cor vermelho (a colocar na cruz)


    17 de abril de 2014

    Quinta Feira da Ceia do Senhor 2014

    “Dai como Jesus!”


    Senhor Jesus,
    Durante a Tua vida terrena,
    Acolhias, curavas, partilhavas,
    Perdoavas, encorajavas e aconselhavas.
    Tu amaste e amas infinitamente e até ao fim
    Os teus que estão neste mundo.

    Senhor Jesus,
    Tu que dás tudo e tudo partilhas.
    Partilhaste com os discípulos
    A tua última refeição.
    Lavaste-lhes os pés,
    Em sinal de serviço e amizade.
    Ofereceste-lhes o teu corpo e o teu sangue.
    Realizaste uma nova aliança
    De amor entre Deus e os homens.

    Senhor Jesus,
    Os discípulos de hoje somos nós, sou eu!
    Hoje é a mim que diriges todos os teus gestos de amor,
    É comigo que partilhas a tua refeição.

    Senhor Jesus,
    Tu me ensinas a crescer na humildade e no serviço.

    «Dei-vos o exemplo,
    para que, assim como Eu fiz, vós façais também»


    Símbolo: Espigas de Trigo (a fixar na cruz) 

    13 de abril de 2014

    Domingo de Ramos na Paixão do Senhor


    A liturgia deste último domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos homens, deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.
    A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo, chamado por Deus a testemunhar no meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com teimosa fidelidade, os projetos de Deus. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de Jesus.
    A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos homens, até ao dom da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe.
    O Evangelho convida-nos a contemplar a paixão e morte de Jesus: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravidão. Na cruz, revela-se o amor de Deus – esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total.
    Celebrar a paixão e a morte de Jesus é abismar-se na contemplação de um Deus a quem o amor tornou frágil… Por amor, Ele veio ao nosso encontro, assumiu os nossos limites e fragilidades, experimentou a fome, o sono, o cansaço, conheceu a mordedura das tentações, tremeu perante a morte, suou sangue antes de aceitar a vontade do Pai; e, estendido no chão, esmagado contra a terra, atraiçoado, abandonado, incompreendido, continuou a amar. Desse amor resultou vida plena, que Ele quis repartir connosco “até ao fim dos tempos”: esta é a mais espantosa história de amor que é possível contar; ela é a boa notícia que enche de alegria o coração dos crentes.
    Contemplar a cruz, onde se manifesta o amor e a entrega de Jesus, significa assumir a mesma atitude e solidarizar-se com aqueles que são crucificados neste mundo: os que sofrem violência, os que são explorados, os que são excluídos, os que são privados de direitos e de dignidade… Olhar a cruz de Jesus significa denunciar tudo o que gera ódio, divisão, medo, em termos de estruturas, valores, práticas, ideologias; significa evitar que os homens continuem a crucificar outros homens; significa aprender com Jesus a entregar a vida por amor… Viver deste jeito pode conduzir à morte; mas o cristão sabe que amar como Jesus é viver a partir de uma dinâmica que a morte não pode vencer: o amor gera vida nova e introduz na nossa carne os dinamismos da ressurreição.       ~

    Liturgia da Palavra do Domingo de Ramos na Paixão do Senhor


    I Leitura                 Is. 50, 4-7

    Não desviei o meu rosto dos que Me ultrajavam,
    mas sei que não ficarei desiludido

    Esta leitura é um dos chamados “Cânticos do Servo do Senhor”. Este Servo revela-se plenamente em Jesus, na sua Paixão: Ele escuta a palavra do Pai e responde-lhe cheio de confiança, oferecendo-Se, em obediência total, pela salvação dos homens.


                   
    Salmo     21 (22)

    Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?


    II Leitura:             Filip 2, 6-11

    Humilhou-Se a Si próprio; por isso Deus O exaltou

    Esta leitura é também um cântico, mas agora do Novo Testamento, muito provavelmente em uso nas primitivas comunidades cristãs. Nele é celebrado o Mistério Pascal: Cristo fez-Se um de nós, obedeceu aos desígnios do Pai e humilhou-Se até à morte, e foi, por isso, exaltado até à glória de “Senhor”, que é a própria glória de Deus.


    Aclamação ao Evangelho                   Filip 2, 8-9           

    Louvor a Vós, Jesus Cristo, Rei da eterna glória
    Cristo obedeceu até à morte
    e morte de cruz.
    Por isso Deus O exaltou
    e Lhe deu um nome
    que está acima de todos os nomes.


    Evangelho:            Mt 26, 14 – 27, 66

    Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo

    Todos os evangelistas apresentam a história da Paixão do Senhor. São Mateus escreve tendo em vista sobretudo os cristãos que vêm do meio dos judeus. Estes conhecem muito bem o Antigo Testamento e, por isso, ele faz referências frequentes a passagens deste Testamento nas quais manifesta que o que nelas estava anunciado se realizou na Paixão de Jesus. O Senhor é, de facto, o ponto de chegada de tudo o que antes tinha sido profetizado.


    Oração:   “Acolhei como Jesus”

    Vem, Senhor Jesus!
    Contigo,
    Abro o meu coração aos que vivem comigo!
    Procuro olhar com olhos novos para tudo o que se passa à minha volta.
    Por isso, quero acolher-Te todos os dias.

    Vem, Senhor Jesus!
    Contigo,
    Quero transformar as minhas dificuldades e instabilidades
    Em gesto de humildade, perdão e paz.

    Vem, Senhor Jesus!
    Contigo,
    Encontro as palavras ideais
    E me dou conta da que nem sempre penso antes de falar.
    Por isso, que as minhas palavras sejam sinais da bondade.

    Senhor Jesus, Rei do Universo,
    Sinto-me feliz Contigo,
    Quero acolher-Te todos os dias,
    E todos os dias Contigo desejo viver.

    «Hossana ao Filho de David!
    Bendito O que vem em nome do Senhor!
    Hossana nas alturas!»

    Símbolo: Cruz
      

    Palavra de Deus para a semana de 14 a 19 de abril

      
    14
    Seg
    Is 42, 1-7 - Salmo 26 (27) - Jo 12, 1-11
    Salve, Senhor, nosso Rei;
    só Vós tivestes piedade dos nossos erros.
    15
    Ter
            Is 49, 1-6 - Salmo 70 (71) - Jo 13, 21-33. 36-38
    Salve, Senhor, nosso Rei, obediente ao Pai,
    que fostes levado como manso cordeiro à morte na cruz.
    16
    Qua
    Is 50, 4-9ª - Salmo 68 (69) - Mt 26, 14-25
    Salve, Senhor, nosso Rei;
    só Vós tivestes piedade dos nossos erros.
    17
    Qui
    Ex 12, 1-8. 11-14 - Salmo 115 (116) - 1 Cor 11, 23-26 - Jo 13, 1-15
    Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor:
    Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.
    18
    Sex
    Is 52,13 - 53, 12 - Salmo 30 (31) - Hebr 4, 14-16 - 5, 7-9 - Jo 18, 1 - 19, 42
    Cristo obedeceu até à morte e morte de cruz.
    Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome
    que está acima de todos os nomes.
    19
    Sáb
    Gen 1, 1 – 2, 2 ou Gen 1, 1. 26-31a
    Gen 22, 1-18 ou Gen 22, 1-2. 9a. 10-13. 15-18 -- Ex 14, 15 – 15, 1
    Is 54, 5-14 -- Is 55, 1-11 -- Bar 3, 9-15. 32 – 4, 4 -- Ez 36, 16-17a. 18-28 Rom 6, 3-11 -- Mt 28, 1-10


      DOMINGO DE PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR


      Act. 10, 34a, 37-43  

      Comemos e bebemos com Ele depois de ter ressuscitado dos mortos


      Salmo   117(118)

      Este é o dia que o Senhor fez: exultemos e cantemos de alegria


      Col. 3, 1-4            

      Aspirai às coisas do alto onde está Cristo


      Jo 20, 1-9                             

      Ele tinha de ressuscitar dos mortos


      A vida é paixão. Nunca ficamos insensíveis diante de um apaixonado. Ou irrita ou seduz… De qualquer modo, ele provoca. Jesus foi apaixonado de Deus seu Pai. Uma só coisa contava para Ele: fazer a sua vontade. Ora, a vontade de Deus não era que seu Filho morresse, mas que fosse até ao fim do amor. Com o risco de dar a sua vida… e foi o que Ele fez.
      Jesus foi um apaixonado dos homens seus irmãos. Uma só coisa contava para Ele: salvar a humanidade, arrancando-a do egoísmo, da violência, do orgulho, da riqueza, da idolatria, de tudo o que leva à morte e à infelicidade… para lhe propor o serviço, o acolhimento, o perdão, a pobreza, tudo o que leva à vida e à felicidade, e que tem um nome: o Amor.
      Durante toda esta Semana Santa, ergamos os olhos para Cristo na sua Paixão por Deus seu Pai, na paixão pelos homens seus irmãos. Para que nós também sejamos apaixonados!

      Intenções para a Eucaristia de 13 de abril (9:30h)

      ·   30.º dia por Maria da Conceição Soares; Pais e irmã de Conceição Soares; Albino Teixeira Pinto e esposa, de Requim; António da Silva Luís, do Lameu; António Pereira da Silva Guimarães; Carlos André; José de Azeredo e Silva; Familiares de Madalena Teixeira de Almeida e António Casimiro Almeida; Rosa Pereira de Jesus

      Agenda

      16 abr:
        • Subir o Monte à Escuta de Deus!  – Adolescentes em Via Sacra, Braga - saída 8h

      17 abr:
        • 5ª feira Santa - Missa Vespertina da Ceia do Senhor - Igreja, 20:30h
              • Adoração ao Santíssimo Sacramento - Igreja, 21:30h
      18 abr:
        • 6ª feira Santa - Celebração da Paixão do Senhor - Igreja, 20:30h

      19 abr: 
        • Sábado Santo - Vigília Pascal:
                  • Magrelos: 20:30h
                  • S. Lourenço: 21:00h
                  • Avessadas, convento: 21:30h
                  • Ariz: 22:30h

      20 abr:
        • Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor - Eucaristia, igreja, 8:30h

      25 abr:
        • Passeio Paroquial - principal destino: Viana do Castelo