28 de abril de 2013

Domingo V da Páscoa


Domingo V da Páscoa 

O  tema  fundamental  da  liturgia  deste  domingo  é  o  do  amor: o  que  identifica  os seguidores de Jesus é a capacidade de amar até ao dom total da vida.
No Evangelho, Jesus despede-Se dos seus discípulos e deixa-lhes em testamento o “mandamento novo”: “amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei”. É nessa entrega radical da vida que se cumpre a vocação cristã e que se dá testemunho no mundo do amor materno e paterno de Deus.
Na primeira leitura apresenta-se a vida  dessas  comunidades  cristãs  chamadas  a viver no amor. No meio das vicissitudes e das crises, são comunidades fraternas, onde os irmãos se ajudam, se fortalecem uns aos outros nas dificuldades, se amam e dão testemunho do amor de Deus. É esse projeto que motiva Paulo e Barnabé e é essa proposta que eles levam, com a generosidade de quem ama, aos confins da Ásia Menor.
A segunda leitura apresenta-nos a meta final para onde caminhamos: o novo céu e a nova terra, a realização da utopia, o rosto final dessa comunidade de chamados  a viver no amor.
A entrega  de  Jesus  na  cruz  vai  manifestar  a todos  os homens a lógica de Deus e mostrar a todos como Deus é: amor radical, que se faz dom até às últimas consequências.
 “Amai-vos uns aos outros. Como Eu vos amei, vós deveis também amar-vos uns aos outros”. O ponto de referência no amor é o próprio Jesus: “amar”  consiste  em acolher, em pôr-se ao serviço dos outros, em dar-lhes dignidade e liberdade pelo amor (lavagem dos pés), e isso sem limites nem discriminação alguma, respeitando absolutamente a liberdade do outro (episódio de Judas). O amor (igual ao de Jesus) que os discípulos manifestam  entre si será visível para todos  os  homens.  Esse  será  o distintivo  da  comunidade  de  Jesus.  Os discípulos de Jesus não são os depositários de uma doutrina ou de uma ideologia, ou os observantes de leis, ou os fiéis cumpridores de ritos; mas são aqueles que, pelo amor que partilham, vão ser um sinal vivo do Deus que ama. Pelo amor, eles serão no mundo sinal do Pai.

Dehonianos


LITURGIA DA PALAVRA DO DOMINGO V DA PÁSCOA

I Leitura:                                              Actos 14, 21b-27
«Contaram à Igreja tudo o que Deus tinha feito com eles»

Terminada a primeira viagem missionária, através do sudoeste da Ásia menor, Paulo regressa a Antioquia, visitando, pelo caminho, as comunidades nascidas do seu trabalho, sob a acção do Espírito Santo. Como o anúncio da salvação lhes havia sido já dirigido, o Apóstolo, sem deixar de pregar a palavra, preocupa-se, sobretudo, em consolidar as jovens comunidades, preparando-as para suportarem as tribulações.
Ao mesmo tempo, S. Paulo organiza hierarquicamente a Igreja, pondo à sua frente os anciãos (presbíteros) escolhidos, não pela comunidade, como se fazia entre os judeus dispersos no mundo pagão, mas directamente por ele. Assim se manifestava a colegialidade. Assim se asseguravam as relações entre a Igreja local e a universal.

Salmo 144
Louvarei para sempre o vosso nome, Senhor, meu Deus e meu Rei

II Leitura:                                             Ap 21, 1-5a
«Deus enxugará todas as lágrimas dos seus olhos»

A Ressurreição de Jesus não eliminou, totalmente, o mal, que continua a estar presente na nossa vida. Contudo (e é esta a grande mensagem que o Apocalipse nos transmite), a humanidade conhecerá, um dia, em Cristo, a vitória plena e definitiva sobre o mal. O fim dos tempos, com efeito, não será uma destruição, mas uma transformação. Nesse dia das núpcias definitivas com o Seu Criador, a humanidade resplandecerá com a mesma juventude de Deus. O próprio mundo material, enobrecido pelo trabalho do homem, será transformado. Será então que a obra da nova criação, iniciada na manhã de Páscoa, atingirá a sua plenitude e Jesus entregará ao Pai os homens, chamados para a glória eterna, em Cristo        
Aclamação ao Evangelho                   Jo 13, 34
Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor: amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei

Evangelho                                            Jo 13, 31-33a.34-35
«Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros»

Aos discípulos, que não podem ainda segui-l’O na Sua glória, Jesus entrega-lhes, como Seu testamento espiritual, o mandamento novo: amar os homens, nossos irmãos, como Ele os amou, até ao amor do inimigo, até ao dom da vida, até às últimas consequências.
Este amor não é uma simples norma legal. É uma espécie de instituição «sacramental», pela qual se assegura, continuamente a presença de Jesus no meio de nós. Vivido em realidade, é o mesmo amor do Pai, encarnado em Jesus, que através de nós se comunica aos homens. É este amor que torna a Igreja, esta «nova» comunidade de Deus com os homens, uma comunidade distinta de todas as comunidades humanas e um sinal do «mundo novo», onde só se fala uma linguagem – a do amor.



PALAVRA DE DEUS PARA A SEMANA DE 29  DE ABRIL A 04 DE MAIO

SEG 29
S. Catarina de Sena, virgem e doutora da Igreja,
Padroeira da Europa – FESTA
1 Jo 1, 5 – 2, 2 -  Salmo 102 -  Mt 11, 25-30
«Escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes
e as revelaste aos pequeninos»


TER 30
S. Pio V, papa – MF
Act 14, 19-28 - Salmo 144 - Jo 14, 27-31ª
«Dou-vos a minha paz»

QUA 01
S. José Operário – MF
Act 15, 1-6 - Salmo 121 - Jo 15, 1-8
«Quem permanece em Mim e Eu nele dá fruto abundante»

QUI 02
S. Atanásio, bispo e doutor da Igreja – MO
Act 15, 7-21 - Salmo 95 - Jo 15, 9-11
«Permanecei no meu amor, para que a vossa alegria seja completa»

SEX 03
S. Filipe e S. Tiago, Apóstolos – FESTA
Cor 15, 1-8 - Salmo 18 A - Jo 14, 6-14
«Há tanto tempo estou convosco e não Me conheces?»

SAB 04
Act 16, 1-10 - Salmo 99 -  Jo 15, 18-21
«Não sois do mundo, mas Eu vos escolhi do mundo»


PREPARANDO A LITURGIA PARA O DOMINGO VI DA PÁSCOA


Actos 15, 1-2.22-29
«O Espírito Santo e nós decidimos não vos impor mais nenhuma obrigação, além destas que são necessárias»

Salmo  66
Louvado sejais, Senhor, pelos povos de toda a terra

Ap 21, 10-14.22-23
«Mostrou-me a cidade santa, que descia do Céu»

Jo 14, 23-29
«O Espírito Santo vos recordará tudo o que Eu vos disse»

INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 28 DE ABRIL   (09:30h)
·         António da Silva Luís, do Lameu; Maria Emília Ferreira, da Sra. da Piedade; Manuel Vieira Ribeiro; Joaquim Moreira e esposa, do Alto; Maria Luísa de Sousa e marido, de Vila Nova; Joaquim Vieira e esposa, das Regadas; Gualter Ferraz Pinto, de Vila Nova; Maria Emília Leal Teixeira; Emílio Soares Nunes e seus familiares
INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 05 DE MAIO   (09:30h)
·         António da Silva Cabral, esposa e filho; Maria da Conceição Leal Pinto; João de Jesus Pinto, de Requim mãe e sogros; Natália Fernanda da Silva Alves e seus avós; Margarida Teixeira de Jesus, marido e filho; Maria Rosa Leal Pinheiro; Emídio Luís; António Pinto Melo; Alexandre da Silva Azeredo


03 MAI – Documentário: Concílio Vaticano II,
               Sede da Junta de Freguesia, 21:00h
04 ABR – Oração de Vésperas 1º Sábado, Igreja, 20:30h
06 MAI  – Conferência:      A Fé Celebrada, Cón. João Silva Peixoto,
Igreja      de Constance, 21:30h
09 MAI – Ciclo de Conferências “EIS O HOMEM”: Que propostas fez o Sínodo para a Nova Evangelização, P. Tolentino de Mendonça, Associação Católica do Porto, R. Passos Manuel, 54, 21:30h


IÇAR AS VELAS DA NOSSA FÉ…NA BARCA DA IGREJA…

(DA PÁSCOA AO PENTECOSTES)
ATIVIDADE
Temática
Breve explicação do dom do Espírito Santo
Oração Invocação do Espírito Santo
IV
SEMANA DA PÁSCOA
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 da

FORTALEZA
“Vimos que a fragilidade humana está presente também na Igreja, que a barca da Igreja continua a navegar inclusive com vento contrário, com tempestades que ameaçam a barca, e às vezes pensamos: «O Senhor dorme e esqueceu-nos»” (Bento XVI, Discurso, 11.06.2012)
FORTALEZA: Anima a nossa fidelidade quotidiana. Trata-se do dom da firmeza na opção por Cristo, da fidelidade à identidade cristã, da força para o “confessar” e anunciar, para crescer na comunhão com Ele e na esperança n’Ele. Trata-se também de um dinamismo de crescimento e de esperança em Jesus Cristo. Perseverar no caminho da fé não é uma questão de temperamento forte mas um dom àqueles que procuram e encontram em Deus a sua força...
Vinde, Espírito Santo, Deus-Senhor:
dai-nos valor e Dom da FORTALEZA!

Quando tentados, a fidelidade;

Na hesitação, a graça da firmeza!



Email: paroquiadespaiodefavoes@gmail.com
Pároco: 963330564     
Diácono Permanente: 962613363






Domingo IV da Páscoa


Domingo IV da Páscoa

Eu sou o bom pastor, diz o Senhor:
                         conheço as minhas ovelhas e elas conhecem-Me
                                                                                                                                                     Jo 10, 14

O 4º Domingo do Tempo Pascal é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos a liturgia propõe um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como Bom Pastor. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus hoje nos propõe.
A primeira leitura propõe-nos duas atitudes diferentes diante da proposta que o Pastor (Cristo) nos apresenta. De um lado, estão essas “ovelhas” cheias de auto-suficiência, satisfeitas e comodamente instaladas nas suas certezas; de outro, estão outras ovelhas, permanentemente atentas à voz do Pastor, que estão dispostas a arriscar segui-l’O até às pastagens da vida abundante. É esta última atitude que nos é proposta.
A segunda leitura apresenta a meta final do rebanho que seguiu Jesus, o Bom Pastor: a vida total, de felicidade sem fim.
O Evangelho que hoje nos é proposto convida-nos a descobrir a figura bíblica do Pastor: uma figura que evoca doação, simplicidade, serviço, dedicação total, amor gratuito. É alguém que é capaz de dar a própria vida para defender das garras das feras as ovelhas que lhe foram confiadas.
Para os cristãos, o Pastor é Cristo: só Ele nos conduz para as “pastagens verdadeiras”, onde encontramos vida em plenitude. Nas nossas comunidades cristãs, temos pessoas que presidem e que animam. Podemos aceitar, sem problemas, que eles receberam essa missão de Cristo e da Igreja, apesar dos seus limites e imperfeições; mas convém igualmente ter presente que o nosso único Pastor, aquele que somos convidados a escutar e a seguir sem condições, é Cristo.
As “ovelhas” do rebanho de Jesus têm de “escutar a voz” do Pastor e segui-l’O… Isso significa, concretamente, percorrer o mesmo caminho de Jesus, numa entrega total aos projectos de Deus e numa doação total, de amor e de serviço aos irmãos.                                                        
                                                                                                                                                                                      Dehonianos


LITURGIA DA PALAVRA DO DOMINGO IV DA PÁSCOA

I Leitura:               Actos 13, 14.43-52
«Vamos voltar-nos para os pagãos»

Desde o princípio, os discípulos de Jesus compreenderam que o amor e os planos de salvação do «Bom Pastor» eram universais, abarcavam toda a humanidade.
Por isso, S. Paulo, vendo na hostilidade dos judeus uma indicação de Deus, volta-se, definitivamente, para os pagãos, no desejo de continuar a missão de Jesus, estabelecido por Deus luz das nações e Salvador de toda a terra. O Apóstolo estava, na verdade, convencido de que a Igreja tem de ser missionária. Tem de levar a todos os homens e a todos os povos sem distinções a salvação alcançada por Jesus.               

Salmo 99
Nós somos o povo de Deus, somos as ovelhas do seu rebanho

II Leitura:             Ap 7, 9.14b-17
«O Cordeiro será o seu pastor
e os conduzirá às fontes da água viva»

Unido, pelo seu Baptismo, a Cristo, Bom Pastor, o cristão participa já do triunfo do Ressuscitado. O cristão, vivendo a fé recebida, trabalhando pela construção de um mundo melhor, um mundo sem injustiças, sem desigualdades, sem divisões, prolonga, no tempo presente, esse mesmo triunfo.
Contudo, o seu destino é mais glorioso, pois ultrapassa os horizontes do mundo. A vida do cristão, com efeito, é uma caminhada, sob a direcção do Bom Pastor, para as águas vivas da vida eterna, para o Céu. Será aí que, finalmente, a grande família de Deus, composta de homens de todas as raças e culturas, se reunirá, para viver uma felicidade sem sombra, no gozo pleno do triunfo definitivo de Cristo Ressuscitado.

Aclamação ao Evangelho                   Jo 10, 14
Eu sou o bom pastor, diz o Senhor:
conheço as minhas ovelhas e elas conhecem-Me

Evangelho                             Jo 10, 27-30
«Eu dou a vida eterna às minhas ovelhas»

Aquele que, pela fé, aceitou a palavra de Jesus e aderiu à Sua Pessoa, fica estreitamente unido a Ele. Na verdade, o Senhor Jesus estabelece com o Seu discípulo relações de profunda intimidade, caracterizadas por um conhecimento mútuo e uma amizade recíproca, que levam a uma comunhão de vida: Jesus comunica àquele que acredita n’Ele a Sua vida, a vida mesma de Deus, a vida que não morre.


PALAVRA DE DEUS PARA A SEMANA DE 22 A 27 DE ABRIL

22 SEG
Act 11, 1-18 -  Salmo 41 – Ev Jo 10, 1-10

«Eu sou a porta das ovelhas»
23 TER

S. JORGE, mártir, S. Adalberto, bispo e mártir
Act 11, 19-26; Sal 86 (87), 1-3. 4-5. 6-7 -  Ev                Jo 10, 22-30

24 QUA

 Louvado sejais, Senhor, pelos povos de toda a terra. 

S. FIEL DE SIGMARINGA, presbítero e mártir
Act 12, 24 – 13, 5almo Salmo 66 – Ev Jo 12, 44-50

«Eu vim como luz do mundo»

25 QUI
S. MARCOS, Evangelista    
1 Pedro 5, 5b-14 - Salmo 88 – Ev Mc 16, 15-20

«Pregai o Evangelho a toda a criatura»


 26 SEX 
Act 13, 26-33 - Salmo 2 – Ev Jo 14, 1-6

«Eu sou o caminho, a verdade e a vida»


27 SAB
Act 13, 44-52 - Salmo 97 -  Ev Jo 14, 7-14

«Quem Me vê, vê o Pai»



PREPARANDO A LITURGIA PARA O DOMINGO V DA PÁSCOA


Actos 14, 21b-27
«Contaram à Igreja tudo o que Deus tinha feito com eles»
Salmo  144
Louvarei para sempre o vosso nome,
Senhor, meu Deus e meu Rei.

Ap 21, 1-5a
«Deus enxugará todas as lágrimas dos seus olhos»

Jo 13, 31-33a.34-35
«Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros»

 INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 21 DE ABRIL   (09:30h)




·         José Ferreira Aguiar e Joaquim Ferreira; Maria da Conceição Moreira, de Vila; António Carneiro Silva e sogro; Manuel Barbosa Araújo; Manuel da Silva Pinto; Martinho da Silva Pereira; António Araújo, das Lapas; Manuel Pinto da Costa; António Pereira de Freitas e esposa; António Soares de Moura e pais de Maria Elisa; Emídio Ribeiro; Associados da Mensagem de Fátima; Manuel Duarte Moreira; Conceição Silva, da Quinta; António José Lino; Acção de Graças e familiares de Maria José Luís, do Lameu;

INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 28DE ABRIL   (09:30h)
António da Silva Luís, do Lameu; Maria Emília Ferreira, da Sra. da Piedade; Manuel Vieira Ribeiro; Joaquim Moreira e esposa, do Alto; Maria Luísa de Sousa e marido, de Vila Nova; Joaquim Vieira e esposa, das Regadas; Gualter Ferraz Pinto, de Vila Nova; Maria Emília Leal Teixeira



21 ABR – 50º Dia Mundial de Oração pelas Vocações:
As vocações, sinal da esperança fundada na fé
21 ABR – Adoração ao Santíssimo Sacramento,  Igreja, 15:00h
25 ABR– Passeio Paroquial:  saída às 08:00 horas nos locais habituais
03 MAI – Documentário: Concílio Vaticano II, Sede da Junta, 21:00
06 MAI  – Conferência:      A Fé Celebrada, Cón. João Silva Peixoto, Igreja  de Constance, 21:30h


IÇAR AS VELAS DA NOSSA FÉ…NA BARCA DA IGREJA…

(DA PÁSCOA AO PENTECOSTES)
ATIVIDADE
Temática
Breve explicação do dom do Espírito Santo
Oração Invocação do Espírito Santo

III SEMANA DA PÁSCOA
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CONSELHO
“Mantende viva a vossa fé em Cristo, amai a Igreja de que sois membros ativos. À semelhança do que Cristo disse a Pedro, repito a todos: Sede pescadores de homens. Sobre a barca da Igreja todos nós devemos remar. Ninguém se pode limitar a ser espectador. «Toda a Igreja é chamada a evangelizar» (E.N.66) (Card. Ângelo Sodano, Homilia no Mosteiro dos Jerónimos,28.061998)
CONSELHO: É o dom do discernimento da vontade amorosa de Deus na vida concreta, dos seus apelos nas várias situações e acontecimentos da vida e do mundo, da descoberta dos valores evangélicos, de modo a viver uma vida santa e agradável a Deus. É o dom da lucidez da fé para interpretar os acontecimentos

Vinde, Espírito Santo, Deus amigo,
Divino abrigo, Dom do bom CONSELHO!

Dai-nos a graça do discernimento
Para decidir à luz do Evangelho!

Email: paroquiadespaiodefavoes@gmail.com
Pároco: 963330564     
Diácono Permanente: 962613363

              



Domingo III da Páscoa


Domingo III da Páscoa

Simão,
filho de  João,
 tu amas-me? 

A liturgia deste 3º Domingo do Tempo Pascal recorda-nos que a comunidade cristã tem por missão testemunhar e concretizar o projecto libertador que Jesus iniciou; e que Jesus, vivo e ressuscitado, acompanhará sempre a sua Igreja em missão, vivificando-a com a sua presença e orientando-a com a sua Palavra.
A primeira leitura apresenta-nos o testemunho que a comunidade de Jerusalém dá de Jesus ressuscitado. Embora o mundo se oponha ao projeto libertador de Jesus testemunhado pelos discípulos, o cristão deve antes obedecer a Deus do que aos homens.
A segunda leitura apresenta Jesus, o “cordeiro” imolado que venceu a morte e que trouxe aos homens a libertação definitiva; em contexto litúrgico, o autor põe a criação inteira a manifestar diante do “cordeiro” vitorioso a sua alegria e o seu louvor.
O Evangelho apresenta os discípulos em missão, continuando o projeto libertador de Jesus; mas avisa que a ação dos discípulos só será coroada de êxito se eles souberem reconhecer o Ressuscitado junto deles e se deixarem guiar pela sua Palavra.
A mensagem fundamental que brota deste texto convida-nos a constatar a centralidade de Cristo, vivo e ressuscitado, na missão que nos foi confiada. Podemos esforçar-nos imenso e dedicar todas as horas do dia ao esforço de mudar o mundo; mas se Cristo não estiver presente, se não escutarmos a sua voz, se não ouvirmos as suas propostas, se não estivermos atentos à Palavra que Ele continuamente nos dirige, os nossos esforços não farão qualquer sentido e não terão qualquer êxito duradouro. É preciso ter a consciência nítida de que o êxito da missão cristã não depende do esforço humano, mas da presença viva do Senhor Jesus que, continuamente, acompanha os nossos esforços, os anima, os orienta e que connosco reparte o pão da vida. Quando o cansaço, o sofrimento, o desânimo tomarem posse de nós, Ele lá estará, dando-nos o alimento que nos fortalece.

LITURGIA DA PALAVRA DO DOMINGO III DA PÁSCOA

I Leitura:               Actos 5, 27b-32.40b-41
«Somos testemunhas destes factos, nós e o Espírito Santo»

Levados, pela segunda vez, diante do Sinédrio, os Apóstolos, transformados e animados pelo Espírito Santo, dão um corajoso testemunho acerca de Jesus. Procedendo como cabeça da Igreja, como chefe dos outros Apóstolos, revestido duma autoridade, que lhe vinha, directamente, de Cristo, Pedro anuncia a Morte e a Ressurreição de Jesus e proclama que Ele continua vivo no meio dos homens, como Senhor e Salvador.
Continuar este testemunho de Pedro, através dos séculos, em todas as circunstâncias históricas, na alegria ou na tribulação, nisto consiste a vida da Igreja.      

Salmo 29
Eu vos louvarei, Senhor, porque me salvastes.

II Leitura:             Ap 5, 11-14
«Digno é o Cordeiro que foi imolado de receber o poder e a riqueza»

Com a Sua Ressurreição, Jesus Cristo foi constituído Senhor de todas as coisas, de todos os seres espirituais e materiais, mesmo daqueles cuja existência ainda não conhecemos. Centro de toda a criação, que para Ele ficou orientada, o Senhor Ressuscitado, confundindo-se agora com a única Majestade de Deus, recebe o agradecimento e o louvor da assembleia dos santos.
Unindo-se a este louvor, as nossas assembleias eucarísticas, inundadas de alegria pascal, testemunham que Jesus Cristo, nosso Deus, é o verdadeiro Senhor da História.

Aclamação ao Evangelho                  
Ressuscitou Jesus Cristo, que criou o universo
e Se compadeceu do género humano.

Evangelho             Jo 21, 1-19
«Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho,
fazendo o mesmo com os peixes»

Depois de preparar os discípulos, através da pesca milagrosa realizada pelo grupo chefiado por Pedro e na sua barca, Jesus determina o lugar, que ele deve ocupar na Sua Igreja, constituindo-o «Pastor» do Seu único rebanho.
O Senhor Jesus será sempre Pastor único e insubstituível da Igreja, que santificou com a Sua Morte e a vivificou com a Sua Ressurreição. Mas Pedro, a quem Jesus comunicou os Seus mesmos poderes, ficará à frente dela, neste tempo que vai desde a partida do Senhor Jesus até à Sua vinda final.          

 PALAVRA DE DEUS PARA A SEMANA DE 15 A 20 DE ABRIL


15 SEG
Act 6, 8-15 -  Salmo 118 (119) -- Jo 6, 22-29
«Trabalhai, não tanto pela comida que se perde,
mas pelo alimento que dura até à vida eterna»

16 TER 
Act 7, 51 – 8, 1ª - Salmo 30 (31 )- Jo 6, 30-35
«Não é Moisés, mas meu Pai,
que vos dá o verdadeiro pão do Céu»

17 QUA 
Act 8, 1b-8; Sal 65 (66) - Jo 6, 35-40
«A vontade d’Aquele que Me enviou é esta:
que Eu não perca nenhum dos que Ele Me deu»

18 QUI 
Act 8, 26-40 - Salmo 65 (66) - Jo 6, 44-51
«Eu sou o pão vivo que desce do Céu»

 19 SEX
Act 9, 1-20 - Salmo 116 (117), 1Jo 6, 52-59
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue
permanece em mim e Eu nele, diz o Senhor

20 SAB
Act 9, 31-42 - Salmo 115 (116)  - Jo 6, 60-69
«Para quem iremos, Senhor?
Tu tens palavras de vida eterna»


PREPARANDO A LITURGIA PARA O DOMINGO IV DA PÁSCOA

Actos 13, 14.43-52
«Vamos voltar-nos para os pagãos»

Salmo  99
Nós somos o povo de Deus,
somos as ovelhas do seu rebanho

Ap 7, 9.14b-17
«O Cordeiro será o seu pastor
e os conduzirá às fontes da água viva»

Jo 10, 27-30
«Eu dou a vida eterna às minhas ovelhas»

INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 14 DE ABRIL   (09:30h)
·        Albino Teixeira Pinto e esposa, de Requim; Helena de Jesus Martins, marido e filho; Luísa Pereira e marido, do Alto; Carlos André; Rosa Pereira de Jesus; José de Azeredo e Silva; António Monteiro Teixeira; António Soares Pinheiro; Alexandre da Silva Azeredo; João Ferreira; Sócios já falecidos do CDF

INTENÇÕES PARA A EUCARISTIA  DE 21 DE ABRIL   (09:30h)
·         José Ferreira Aguiar e Joaquim Ferreira; Maria da Conceição Moreira, de Vila; António Carneiro Silva e sogro; Manuel Barbosa Araújo; Manuel da Silva Pinto; Martinho da Silva Pereira; António Araújo, das Lapas; Manuel Pinto da Costa; António Pereira de Freitas e esposa; António Soares de Moura e pais de Maria Elisa; Emídio Ribeiro; Associados da Mensagem de Fátima


 14-21 ABR – Semana de Oração pelas Vocações
21 ABR – Adoração ao Santíssimo Sacramento,  Igreja, 15:00h
25 ABR – Passeio Paroquial
                 Data limite para inscrição: 18 de abril – custo: 9 euros


IÇAR AS VELAS DA NOSSA FÉ…NA BARCA DA IGREJA…
(DA PÁSCOA AO PENTECOSTES)
ATIVIDADE
Temática
Breve explicação do dom do Espírito Santo
Oração Invocação do Espírito Santo

II SEMANA DA PÁSCOA
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Entendimento

“A vida humana é um caminho. Rumo a qual meta? Como achamos o itinerário a seguir? A vida é como uma viagem no mar da história, com frequência enevoada e tempestuosa, uma viagem na qual perscrutamos os astros que nos indicam a rota. As verdadeiras estrelas da nossa vida são as pessoas que souberam viver com retidão. Elas são luzes de esperança” (Bento XVI, Spe Salvi, 49)

ENTENDIMENTO (INTELIGÊNCIA):
É o dom de compreender e penetrar a Palavra de Deus e alcançar o mistério do amor proclamado, que é Jesus Cristo, e ainda o dom de o atualizar; Este dom permite o discernimento da presença de Deus... Entender os apelos de Deus não é uma questão de superioridade intelectual, mas dom do Espírito àqueles que humildemente procuram a Deus...


Vinde, Espírito Santo, Deus glorioso,
Dom luminoso do ENTENDIMENTO!

Enchei de vida todo o Universo:

A Criação é o vosso sacramento!